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A saude e os nossos relacionamentos

Diario na Terra:




Diário da Terra:


O relacionamento entre as pessoas, seja o primeiro na família de origem, seja na adolescência quando damos o primeiro passo dentro deste enorme mundo externo de informações, seja quando adultos ao nos envolvemos com uma pessoa e cogitarmos criar a nossa própria família, é sempre o centro principal de nossa história aqui no planeta Azul. Mesmo para aqueles que se recusam a manter qualquer relacionamento.


Dentro de relacionamentos nós podemos nos confrontar, nos instigar e com um pouco de coragem podemos também nos conhecer. Podemos principalmente ter os mais diversos indicativos do que precisamos equilibrar, harmonizar, liberar e transformar.


Relacionamentos é um campo tão vasto que serão necessários mais de um post falando abordando este assunto, mas vamos por partes. Estarmos envolvidos num relacionamento é a única maneira de “conversarmos com o que carregamos no nosso inconsciente, escondidinho”. Vamos iniciar com os aspectos mais óbvios do confronto: a saúde


Em um vídeo sobre Constelação Sistêmica que está no canal do YouTube, foi explicado a relação pouco desenvolvida de nossas percepções com o corpo e seus sintomas, passa lá para receber informações adicionais. O corpo só começa a apresentar problemas e sintomas numa pessoa aparentemente sã. Eu digo “aparentemente” porque a nossa mente, mente, e costumamos fingir que está tudo bem, ate que não seja mais possível fingir.


O primeiro passo importante desta dinâmica existencial é entender que o corpo é nosso aliado, e não nosso inimigo. Este é o mais difícil padrão a ser desfeito, na lavagem cerebral a qual fomos submetidos por tanto tempo. Teremos que lidar com a função da vítima, tão enraizada e distorcida, aquela que precisa ser cuidada de qualquer maneira, mesmo sofrendo e este comportamento (ou escape ) tem suas raízes milenares e religiosas...


Em segundo lugar podemos ser um tanto óbvios porque antigamente não existia ciência suficiente, se bem que Sócrates – o pai da medicina - já havia dito que é necessário cuidar do doente e não da doença.... Mas se antigamente não havia ciência a altura, quando os avanços médicos e científicos se tornaram reais, muito deixou de ser colocado a nossa disposição, porque então o poder material e financeiro, ficou acima da ciência e da consciência a ser desenvolvida.


As pessoas não ficam doentes por causa de outra pessoa, e sim pelas próprias razoes pessoais.

Não é muito fácil digerir isso, não é? Mas temos que olhar sem véus para a realidade de que em sua grande maioria os filhos adoecem por lealdade e amor aos seus pais, e pelas mais incríveis e inacreditáveis razoes.


Uma criança - que pode neste momento ser um adulto e/ou um idoso – pode ficar perdido num vácuo emocional carente de colo, de cuidados, de toque, seja lá do que for e se tornar leal a um de seus pais, e se mantera nesta mesma posição emocional por toda a sua vida, sem que se de conta. Podem também carregar a dor deles, a ausência .... ou a raiva.... a traição...

Serão leais as suas frustrações, aos seus sonhos e acreditem, já tive muito cliente que manteve sua criança interior tão aprisionada e sem espaço para brincar e crescer, que posteriormente seus filhos literalmente não conseguiram amadurecer, e resistem a se tornarem adultos porque honram as necessidades de independência e maturidade precoce daquele pai em questão.


Filhos que não querem crescer são filhos de pais que se mantem crianças emocionalmente, e isso não quer dizer que sejam infantis. Conheço muito adulto com uma criança interior precoce, solitária e independente que carregou um peso enorme de maturidade e seriedade. Quando se torna adulto escolhera parceiros infantis e terá filhos mais dependentes, ate que consiga olhar para a própria criança que carrega dentro de si.


É a lei sistêmica que atua e equilibra por compensação, ninguem foge disso.


Por outro lado, o parceiro desta pessoa “amadurecida” que também possui uma criança inadequada dentro de si, provavelmente é o contraponto que se posiciona do lado oposto, para contrabalançar a energia que deve ser vivida e mantida entre eles, ou não haveria equilíbrio sistêmico entre o casal.


Claro que a situação fica mais seria quando o desdobramento ocorre por algumas gerações, e a pessoa decide passar por situações mais dramáticas no lugar de quem já se foi....


Pois é aí que os conflitos aparecem, e ha alguns sinais antes do gatilho da doença surgir, e que sinalizam muito bem a existência de algo que está sendo alimentado ou mantido:

a culpa, a dor e o fracasso são os principais sinais.


Não estarmos próximos de fato a um dos nossos pais, não significa necessariamente que não tenha sido criado um comando inconsciente, unindo a pessoa a este pai ou a esta mãe. Por isso para sermos adultos livres, capazes de vivermos com prazer e responsabilidade, precisamos olhar a nossa criança e crescer.


Fica muito claro que as doenças e os sintomas sejam eles quais forem, tem um significado transparente na vida adulta. Pois é na vida adulta que nos confrontamos com o outro, e principalmente com o outro escondido que vive dentro de nós. Efetivamente é no relacionamento conjugal - ou na ausência dele que estas funções se cumprem.


Iremos expressar o problema da criança que não foi curada, na permanência de um problema de saúde, mental ou físico, crônico ou desenvolvido posteriormente. Também iremos alimentar o quadro sintomático na permanência de uma doença dentro do relacionamento conjugal, mostrando a necessidade de manter o “outro” a distância, quando se utiliza os sintomas ou a doença para justificar o comportamento, criando assim uma proteção contra a proximidade e intimidade natural necessária de um casal, ou ainda como o “cuidador” daquele que precisa ser cuidado.


Nossa família é um campo extraordinário de energia, e quando nos tornamos adultos, compromissados ou não, mantemos o mesmo campo de energia tanto no mundo social como na criação de uma nova família.


É muito simples entender que quando viemos ao mundo não herdamos somente o sobrenome da família, mas suas crenças conscientes e inconscientes, assim como todos os esquemas de comportamentos sejam eles considerados bons ou ruins.


Nosso grande desafio, portanto, não é vivermos sozinhos, e sim com os outros, mas temos que descobrir qual é o nosso lugar como adultos, sem pendencias com o passado. Ou estaremos apenas revivendo situações jamais solucionadas...


Enquanto não modificarmos nossas percepções, continuaremos enredados e perdidos em explicações mentais do que foi e do que deveria ter sido, sem entretanto, compreender algo que esta nos aprisionando ou machucando com a alma que carregamos.


Hellinger disse que quando você esta doente, não há um corpo para curar, há uma memória para perdoar, há uma história fora de lugar para agradecer, e uma mente para limpar...


É isso.... Se pudermos reaprender como sermos melhores dentro deste lindo planeta Azul, muito provavelmente alcançaremos a paz e o prazer de viver muito melhor, e acima de tudo estaremos livres para nos relacionarmos uns com os outros sem dor e sem sintomas....


Vamos tentar!


Cynthia France

Comments


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Obrigada por passar por aqui!

Aqui voce encontrara uma continua exploração de como a consciência sistêmica se faz presente - cada vez mais -nesse momento que atravessamos.

 

Pode parecer loucura, mas nos preparamos para essa travessia, desde ha muito tempo, ou seria melhor dizer desde outras frequências

dimensionais? 

 

Afinal não deixa de ser um privilegio estarmos vivendo  

essa experiencia, com liberdade suficiente para mudarmos o que quisermos, nao e mesmo? 

Aqui eu compartilho novas ideias, novas percepções, que imagino nos ajudarão a nos realinharmos a uma nova realidade sobre nos mesmos, e sobre o que carregamos como verdades. 

Neste momento, precisamos mais do que nunca, nos reunirmos as pessoas que sintonizam e alinham com o que vibramos. 

E se essa nova maneira de se posicionar dentro da Vida,  e o conteúdo  fizer sentido para voce, compartilhe!

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           obrigada!

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